De acordo com os modelos e as fases de jornalismo online apresentados pela Cabrera Gonzalez, os jornais online em Cabo Verde enquadram – se na segunda e terceira fase, a de modelo Adaptado, porque verifica - se conteúdos iguais a escrita, com algumas hiperligações. Também nota-se, um layout apropiado para o meio online, com a presença de hipertexto e alguma interactividade ou seja, o modelo Digital.
E quanto aos modelos de João Canavilhas o jornalismo online cabo-verdiano encaixa -se na primeira fase que é o Jornalismo Online, ou seja, os nossos jornais em formato digital (Asemana, A Nação, Expresso e Liberal) todas conservam as característico impresso, embora acrescentam algumas inovações em relação aos jornais impressos, como por exemplo hipertexto, actualizações constantes e a possibilidade de interactividade.
Em Cabo verde há uma deficiência na prática do jornalismo online, uma vez que são os mesmos profissionais do impresso que produzem textos online. O que se vê aqui é uma mera adaptação dos textos impressos para o meio digital, embora com uma certa interactividade, isso deve-se a falta de jornalistas especializados.
Leva-nos a concluir que não há um investimento na capacitação dos profissionais ou recrutamento de pessoas formadas na área para que possam desempenhar um Web jornalismo propriamente dita.